segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Ciranda, cirandinha...



O sol rutilava os rostos que gargalhavam desavergonhadamente por loucura ou por intimidade. Os toques das mãos se faziam tão pertinentes e a velocidade com que girávamos mantinham-nos vivos e contentes.  Em nossas mentes unicamente a vontade de estarmos juntos para sempre e eternamente felizes. E cada som se fazia nosso e cada olhar parecia encanto e cada minuto se extinguia rápido e prenunciava assim a falta.

Mas eis que o que ficou em nós tornou-se poesia e alento. Amor e resistência. Tolerância e perdão. Gratidão e verdade. Intimidade e confiança. Calço e esperança.  Lembrança que se fez valer pelo que fomos e que propagará toda a satisfação dos nossos laços. Porque os caminhos se fizeram tantos e as escolhas e fizeram várias, mas o que nos compõe é também o que nos faz únicos.


Por  Dayane Gomes
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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Lúgubres Lamentos!


Oh Lua!

Nesta noite corada;
Nestas horas altas,
Somos apenas metades...

De minha altura admiro teu fulgor,
Ainda que te falta parte,
De tua altura:
Podes ver minha aflição?

Deixa-me confessar-te;
Ainda que distante;
O que desejo é apenas miragem,
E o que sou tem me embotado o espírito;

Oh! Minha Querida;
Não te faço súplicas,
Nem tampouco desculpo-me os queixumes;

Rogo somente que ilumine minha busca incessante para ser inteira!


Por  Dayane Gomes
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