Se cá estivesse
Contaria a minha dor
Pois eu amei a Celestina
Uma candura de menina
Mas que me encheu de dor
Repentina foi minha felicidade
Repentina a falsidade
Ela levou o meu amor
Se a felicidade é clandestina
Alguém prenda a Celestina
Que a felicidade me roubou
Minha felicidade Celestina
Tornou-se clandestina
Ela é a culpada dessa dor
Ai que coisa esquisita
Essa coisa que é a vida
Viver só de um amor
Celestina fugiu na madrugada
Não levou nenhuma mala
Fugiu com outro amor
Pra ela tudo era só momento
Não assina documento
Pra sair quando bem quer
Ela prometeu um sentimento
Não cumpriu o juramento
Vive clandestina por aí
Celestina não tem identidade
Ninguém sabe a sua idade
Seu paradeiro ou cidade
É clandestina a minha Celestina
Essa candura de menina
Sumiu no vento, deixou a dor
A felicidade é Celestina
Ela é tão clandestina
Quanto é falso o seu amor.
Cláudia Viana
Twitter: @_cssf
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