Faltam dois dias para o fim do ano. Não me
faço de rogada, dispo das agonias passadas e invisto-me de toda expectativa. Nem
sei porque, afinal sou vítima do controle que detém minha vaidade. Não pulo
ondas, sinto-me a própria onda quebrando mais uma vez em lágrimas e felicidade,
acho que esse é o entremeado que me consolida. Assinto às meditações, embora
vãs, sigo as normas. Preparo o banho para a elevação da minha autoestima,
demorado e sem ervas, deixo escorrer até o que me cala. Os enfeites são todos
os que aformoseiam meu espírito, eles transparecem nas minhas expressões. Não
acredito nas cores, acredito em mim, elas adornam o que posso. Minha esperança
ganha na labuta o que conquisto e o meu maná provém do mesmo afã. O que pula em
mim é a alegria de estar VIVA. A oração é sempre bem vinda, de gratidão e
petições são feitos os cachos das minhas uvas. Manter os vínculos e fazer o bem
garantem felicidade ao novo ciclo, quebro o que me devasta. Um brinde a sorte
que depende de mim e de você, ao oportuno início de tudo que se pode ser!
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Mapa Astral !
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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Vale o Clique: À quoi ça sert l'amour? (animação)
Olá pessoal, no Vale Clique de hoje
compartilharei com vocês um vídeo muito simpático que conta as agruras e os
contentamentos do AMOR. Quem não deseja o AMOR? Para os protagonistas que
amaram ou amam ficam as verdades de seus pontos de vista, para os coadjuvantes
que almejam o principal papel fica o anseio dessa descoberta ainda que
preconizem a negativa.
Este
vídeo foi realizado por Louis Clichy, diretor, animador e storyboarder. A
animação é fantástica e nos possibilita viver a todo instante a emoção de cada
personagem. Para acrescentar efeito ao espetáculo, uma primorosa trilha sonora
foi adicionada a película na voz dos inesquecíveis Édith Piaf e Theo Sarapo com
a maravilhosa a música À quoi ça sert
l'amour? o que confere cadência e vivacidade a arte.
Para
vocês que, assim como eu, vivem a encantadora e enigmática questão: Para que
serve o amor? Aproveitem algumas respostas. Grande beijo.
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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Barulhinho bom: Pomplamoose
Como
hoje é meio de semana e o cansaço começa aparecer, decidi trazer o "Barulhinho
Bom" dos californianos do Pomplamoose.
Este
duo, formado em 2008, é composto pelo casal Jack Conte y Nataly Dawn. Ele, com
sua imensa criatividade de multi-instrumentista, consegue criar arranjos
musicais até por meio de uma percussão improvisada com vasos. Enquanto, ela nos
deslumbra com sua voz angelical e singular.
Com
canções que mesclam diversos tipos de sonoridade, a dupla posta em seu canal no Youtube vídeos
originais e despretensiosos gravados em seu estúdio caseiro.
Sem mais, deixo vocês com a inventividade deles...
Nature Boy (Nat King Cole)
September (Earth,Wind, and Fire)
La Vie en Rose (Edith Piaf)
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terça-feira, 27 de dezembro de 2011
EsCaDaRiA...
Esta
semana me sinto assim: pés no céu, cabeça no chão. Faz chuva, faz sol e ainda
permaneço no perímetro tencionando a arrumar o que não depende do tempo.Queria
dar férias ao meu juízo, sinto a sua necessidade, porém ele é tão inclemente.
Procuro com olhos penosos o que quero guardar, poderia colocar tudo
no arquivo incerteza, assim empurraria a gaveta acabando de vez com
o suplício.
Entretanto, o fácil se apresenta difícil e
além do mais, ele está sempre acima de mim com olhos arregalados e chicote na
mão. Sofro com a ideia do dispensável, sei que, inevitavelmente, ali vai um
pouco de mim. Contudo, surpreendo-me com a minha capacidade antes da dúvida
ganhar proporção.
Já vejo em letreiros garrafais de espetáculo:
Tola! Você quer organizar uma vida porque a folhinha já propaga a ideia do
novo, de novo? É apenas um amanhã! Os hematomas só lhe ensinaram enquanto
doíam?
Bem, não creio que a ingenuidade ainda tenha
lugar, já faz algum tempo que gira o moinho. Percebo que sempre soube de
fato, que só poderei levar o que consigo carregar. Por fim, interrompo o ato e
sigo o passo que consegue me firmar.
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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Vale o Clique : Diogo G. Ladeira (ilustrações)
Eu, aleatoriamente,
estava procurando algumas imagens de jazz no Google e encontrei uma ilustração
que logo me chamou atenção. Tal imagem me levou ao trabalho do designer Diogo G. Ladeira.
Formado
em Design Gráfico pela Universidade Estadual Paulista e trabalhando como
ilustrador da Tilibra, Ladeira nos mostra em seus traços vínculos entre a arte
e o desenho com enorme versatilidade.
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sábado, 24 de dezembro de 2011
Very Christmas!
A época natalina é para mim, como acredito
que para muitos, uma ocasião de muita alegria. Ela sempre traz a minha memória
pessoas queridas e sabores inesquecíveis. Fazer um banquete nunca foi
primordial, mas esmerar na feitura do pão a ser compartilhado e ir a igreja
prestigiar o aniversariante eram regras cumpridas. Embora a indiferença dos
convidados para com o dono da festa seja algo ordinário, seus ensinamentos em
contrapartida, por essa ocasião, ganham realce. Isto deveras me acalenta... saber
que na balbúrdia antitética do ser subsiste um valor que pode ter desafiado a
sua origem. A bondade ganha forma que cintilam olhares, a cortesia que tantas
vezes passa despercebida, aparece altiva.Enfim a posição merecida, a
felicidade não está a serviço da beleza, esta sim, aparece como escrava da
outra, os sorrisos cantam os sentimentos e os sons valsam tonalidades. Por
instantes, a realidade se apresenta como sonhada. Se isso tudo é possível, que
o elo entre você e eu se mantenha no renascimento de Cristo em nossos corações
a cada dia, que por e pela concretização do AMOR, nossa VIDA se REALIZE!
Feliz Natal a todos!
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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Barulhinho Bom : She&Him
Hoje o blog completa um mês e
traz na seção "Barulhinho Bom..." a colaboração de uma amiga minha
que tem um gosto musical peculiar e digno de apresentarmos por aqui. Portanto,
deixo com vocês a sugestão dela...
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terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Jingle Love, Jingle Love...
As
luzes e os enfeites já estão por toda parte, os olhos são provocados pela
beleza. O mesmo tema encanta e diversifica imagens inéditas, a pressa domina
enlouquecida a correria pelos presentes, todos os lugares são ocupados por
confraternizações, podem-se ouvir os brindes, as risadas, os galanteios, as
surpresas e frustrações do amigo secreto. Somos engolidos pelo excesso, laços
são feitos e desfeitos na repetição da mesma época, é preciso tomar parte do
brilho, vestir-se de ilusão para acompanhar o banquete. Todavia a possibilidade
da verdadeira alegria se concretiza no ato de amar, este que por sua vez
personifica o sentido humano também traduz explicitamente o espírito que
envolve este momento.
Já
que este instante se propõe a reflexões e renovações, por que afinal não
transformamos a redenção num propósito para toda vida? Tome assento, seja grato
e solícito, perdoe as lágrimas, liberte as mágoas, ofereça a gentileza e o
sorriso, faça do bom-humor uma regra, faça o que for necessário e ainda dobre a
esquina, aceite os elogios e os limites, tolere, mantenha a calma e o silêncio,
respire, lembre-se da igualdade, levante a flâmula do respeito, não espere a
mudança alheia, comece a sua, mantenha o equilíbrio, sinta, mas principalmente
VIVA O AMOR!!!
A
escolha é nossa.
"...
A lição já sabemos de cor
só
nos resta aprender..." Beto Guedes.
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Estórias que me envolviam...
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Nos meus tempos pueris, o universo das
letras me encantava. Devorava obras literárias como se me alimentasse da minha
própria substância, conforme num processo autofágico.
Pernoitava de livro em livro e me nutria
ao sentir cada emoção que aquelas páginas faziam emergir em mim. Bem que eu
tentava evitar, me entregando ao sono. Contudo, essas histórias me afloravam um
desejo de possuí-las, mesmo sabendo que não eram minhas, não conseguia deixá-las.
Enfim, sempre que lia estas obras atuava como coadjuvante em passagens narrativas que me faziam vivenciar
caminhos por quais nunca imaginei passar. Viajei por todos os lugares do mundo,
conheci linguagens e paisagens antes mesmo de descobri-las. E ainda, me
deparei com personagens e situações que passaram a fazer parte do meu
cotidiano.
Tais estórias me enriqueceram e
afagaram durante anos. Fantasiei ao querer me envolver com letras que me expressassem.
No entanto, este enlevo desfez-se com o decorrer do tempo, e elas já não me
suscitam mais sentimentos como em outrora.
Será que você, folheador de pensamentos, está lendo alguma história que tem te envolvido? Não quer me contar qual é? Quem sabe eu não leia e me encante também...
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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Barulhinho Bom : Elo - Maria Rita
Olá
pessoal, minha sugestão para hoje é uma agradável mistura de ritmo e doçura,
uma sensualidade desprendida e muita personalidade. Enfim, estou falando
de Maria Rita em seu novo álbum, ELO, que
conta com algumas regravações como Menino do Rio, Só de você, Nem um
dia, entre outras canções inéditas como Conceição dos
Coqueiros, Coração a batucar, por exemplo. Maria Rita demonstra em seu 4º
álbum, o Elo entre a sua arte e seus admiradores, nos tornando
parte dessa encantadora emoção!
Sendo assim, apresento a vocês esta
regravação da música Só de Você, que por acaso gosto muito.E, na voz de Maria Rita assume sua condição inédita e de incansável repetição ao
meu coração!
Concedem-me a honra dessa dança?
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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Eu, eu mesmo e meus devaneios
O
que é mais difícil: Manter a mente em constante produção ou parar de pensar?
Pense bem.A primeira opção é um tanto trabalhosa.No entanto, a segunda para mim
é impossível.Bem que eu gostaria de suspender minhas ideias por um instante
que fosse, obviamente isso não acontece.
Às vezes, ao folhear pensamentos,
minha mente se converge em passado, presente e futuro de modo tão intenso que
pareço entrar em uma película totalmente ilógica.Onde me aprisiono entre seres
e passagens específicas que não sei mais se são apenas narrativas
que arquiteto dentro dos meus
devaneios ou circunstâncias reais, passíveis de acontecer.
Mas tudo não passa de
invencionice da minha cabeça, porque a realidade está exibindo-se
voluptuosamente para mim e me obriga a voltar. Só que esses escassos
segundos de estímulos psicológicos, habitualmente, são cabais.Mesmo assim não
banco a Alice correndo atrás do coelho, ao contrário, tento fugir a fim de
evitar que me transforme numa prisioneira do meu próprio Mundo das Maravilhas.
Ainda há pouco,tentava pensar em
coisas interessantes que gostaria de ler , ouvir ou assistir,contudo nada me
intrigara ou despertara inquietações.Sobretudo, porque a minha mente age sozinha
e, quando menos espero, ela já está envolta em seus próprios delírios que,
infelizmente, não têm vez no meu mundo palpável.
E,
finalmente, me tranquilizo ao ler o um trecho do texto de Descartes,
O Discurso do Método,no qual contém a famosa frase “Penso, logo existo”
.
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terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Bem-me-quer
Sua
importância se deu para mim no início, meio ou fim? Conquistou a minha alma no
instante em que me percebi em ti e quando também não me achei ali, desta
maneira se deu nossa afinação. Nossa composição aconteceu às gargalhadas, aos
prantos, de impropérios proferidos, de silêncio, de benevolência e perdão.
Muitos foram nossos planos, alguns se perderam como nós, outros se
fizeram felicidade inopinada. Contigo os momentos não foram vãos, foram sãos,
mais e melhores, gratos e válidos. Porque nossas lembranças denotam sabor e
mantém a atemporalidade. A minha valentia salienta-se no toque das suas mãos e
por elas sinto o afago do ínfimo que sou. Ergo um brinde aos abraços e
lágrimas, a propicialidade das cartas e telefonemas, de quando muitas vezes fui
consolado na tua ausência, assim também, quando me descobri através da sua
busca. Seja por convicções, religião, soluços e júbilo, estaremos
sempre juntos: AMIGO!!!
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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Tirando da Estante : Perto do Coração Selvagem
Este fim de
semana foi repleto de ações
comemorativas em homenagem à escritora Clarice Lispector, que se estivesse viva completaria 91 anos. Portanto,
decidi devanear sobre o livro que mais gosto em sua obra: Perto do Coração Selvagem.

“Sim, ela sentia dentro de si um
animal perfeito. Repugnava-lhe deixar um dia este animal solto. Por medo talvez
de uma falta de estética. Ou receio de alguma revelação...”
Bem,
a personagem não se permitia manifestar essa força devido ao medo de
transparecer seus sentimentos ou apenas por não querer ir de encontro com suas
convenções sociais.
E assim, dentre os vários passeios que
Joana faz em busca de si mesma, ela descobre-se aprisionada em seus próprios
pensamentos e não consegue vivenciar o amor em sua totalidade.
Enfim, este livro me atrai porque aborda o drama da existência humana, no qual
vivemos numa permanente tensão entre a iminência e a frustração de uma
realização. Afinal, não sabemos convergir razão e emoção, pois se
soubéssemos... não viveríamos “perto”, mas sim “no” coração
selvagem da vida.
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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Prestem atenção em mim...
Admito que a mão que carrega o estandarte
das conquistas é a mesma que realiza o gesto de levantar o dedo indicador na
tentativa imperativa de dizer:
- POR FAVOR, PRESTEM ATENÇÃO EM MIM!!! Afinal,
estamos no século XXI, fazer parte do grupo na era da globalização é um sonho
de consumo. Desejo os holofotes da importância, do destaque, da falsa modéstia.
Esbravejo minha independência na dependência de outros. O que faço há muito já
se perdeu da sua essência, tomo como ponto de partida ser agradável aos olhos
de quem vê. Na solidão que não me apavora grita uma voz que diz: APAREÇA! Em um
mundo cada vez mais veloz e atual é imprescindível ser notado, esse objetivo de
tornar-me pessoal e acessível detona minha impessoalidade, minhas convicções
são arrastadas. Com teimosia derramo a minha superfície, já que, o tesouro
ainda está guardado, ele não emerge facilmente. A minha agonia é sucumbir à
mistura, esta lúgubre alternativa me parece única. Desta maneira, minha voz vai
ecoando esse ensaio divergente , vou revelando-me aos poucos e aos tantos, indo
até a baliza!
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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Vale o Clique : Porcelain Unicorn
Hoje, apresento o
curta-metragem dirigido por Keegan Wilcox: Porcelain
Unicorn. Este curta foi selecionado pelo diretor RidleyScott (Thelma &
Louise, Gladiador e O Gângster) como ganhador do concurso Philips Parallel Lines -Tell It Your Way, entre mais de 600 concorrentes.
Com apenas 3 minutos de duração e gravado numa
Canon5D, a obra conta de forma comovente a história de duas crianças durante o
período da Segunda Guerra Mundial.
Assista e perceba que apesar dos entraves
propostos pela vida, a pureza de um gesto solidário supera qualquer tormenta
latente.
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terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Existe um universo que grita dentro de cada um
Aristóteles, em
seu estudo sobre a política humana, fala que o homem é um animal político no
sentido natural de organização social.Assim ,o filósofo apresenta um
desenvolvimento continuado para cada um de nós.
Bem,
a todo o momento sou envolvida pelas pessoas do meu convívio social.
E, ainda assim, me pega de sobressalto o fato de que cada pessoa tem um
universo que grita dentro de si e que ecoa sobre mim de maneira intensa.
Muito embora, não seja um ás das relações interpessoais até porque já me esqueci dessa capacidade de admitir esta ação recíproca de mundos. Eventualmente, tenho a satisfação em topar em indivíduos admiráveis, que seja pela mútua identificação e compreensão emocional ou pela fugaz falta de tino, me consentem por um breve momento confrontar a minha psique com a de outrem.
E assim, nestes momentos nos quais me empolgo com as divergentes opiniões, prismas e modos
de vida... sinto a extraordinária sensação de me recriar, mas sem conter o
irreprimível desejo de ser eu mesma.
Desse
modo, ainda que subconscientemente, transformamo-nos uns aos outros, simbioticamente.E por consequência, algumas pessoas conhecemos em um curto
espaço de tempo, perduram em nossas lembranças e nos ajudam a encaixar as peças
que faltam no quebra-cabeça da vida.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Assinale a alternativa...
Cumprimentar o dia, a vida, você e os outros. Ser educado
por obrigação. Iniciar a segunda-feira querendo que seja sexta-feira. Viver
cada dia como o único que é. Tomar café. Saborear um café. Adornar-se. Vestir
qualquer roupa. Fazer uma prece de gratidão e pedir a Benção. Achar que é a
única pessoa atrasada no mundo e que tudo de errado acontece com você. Ter
cinco minutos reflexivos. Ter cinco minutos para xingar o trânsito e o resto.
Ser cordial e abrir um sorriso. Emburra-se, porque afinal está cheio de
problemas. Analisar soluções. Irar-se com suas limitações. Conversar pelo menos
com dois amigos, dividir as mazelas, gargalhar e manter sua visão no
prumo. Almoçar, falar ao telefone, fazer anotações porque tempo é
dinheiro. Apreciar o almoço e ter tempo para ele. Organizar-se.
Indisponibilizar-se. Perder as estribeiras. Ganhar um afago. Dar um afago.
Sentir-se útil. Sentir-se inábil. Permitir. Prantear. Resignar. Confiar.
Agastar. Entusiasmar. Odiar. Perdoar. Vingar. Ser bobo. Ser arguto. Ávido.
Plácido. Solidão. Liberdade. Criar. Conhecer. Seja qual for a sua escolha fica
a dica do poeta, que sabiamente afirmou:
“Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se
quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!”
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!”
ASSUMA!!!
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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Vale o Clique : Vida Maria (animação)
O “vale o clique” de hoje, traz o premiado curta-metragem Vida Maria. Com o auxílio da técnica 3D, esta animação do diretor cearense Márcio Ramos destaca as fases da vida de Maria José, uma menina de 05 anos, que começa a descobrir o universo das letras. Contudo, sua realidade a faz largar os estudos e a condiciona viver em um ciclo de pobreza difícil de se vencer.

Alguns prêmios : 10a. Mostra Tiradentes (MG) Melhor Filme Júri Popular/ Entretodos – Festival de Direitos Humanos – Melhor Filme / Animamundi – Prêmio Especial dos Diretores do Animundi – 2º lugar Melhor Primeira obra e Animação Brasileira. /Festival de Cine de Huesca – Espanha/ Animotion – Romênia.
Enfim, assista e julgue se esta é realidade de apenas mais uma ou de muitas Marias....
Vida Maria (Ceará, 2006)
Vida Maria from Fernanda Guizan on Vimeo.
*imagem retirada do viacq.com
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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Roda Gigante
Está chovendo! Essa circunstancialidade me traz à memória o que chamo de ciclo. A estabilidade ansiada inebria, a comodidade se mantém de pé até a chegada do revés. A arrogância sofre o embate de um controle que não têm pertencentes. Expectativas e incertezas são sintomas de recomeço. Boa parte do caminho é conhecida, mas então por que a hesitação? O inesperado pode ser aprazível, ele já fora algumas vezes. A sensação de que podia ter sido melhor será sempre uma sombra, resignada, mas uma sombra. O fato é que nada poderá ser refeito e se o que temos agora é fruto do que a pouco ocorreu, isso é tudo que nos resta: AVANTE E SEMPRE!!!
Não posso me negar à genialidade de Chico Buarque, em sua canção RODA VIVA:
“... A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá...
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração..."
VAMOS NOS DIVERTIR?
Roda Viva
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