quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Voo

   O que cerceia minha amplidão desata meus pés e ata minhas mãos... meus pensamentos são livres  porque estão guardados, são velozes e despretensiosos como folhas ao vento, mas hesitam na possibilidade de exposição. Vivem esse dilema, ser cativos da sua liberdade. Minhas mãos estão aptas e aflitas para praticá-los, ainda assim são cercados por questionamentos. Um cadinho de impulso é o que necessito, me levar pelo que sou tomada, permitir o sopro vivo e as batidas aceleradas, três longos segundos são o que conferem minha certeza para explanar minhas inquietações. Por isso peço permissão para tirar minha licença, diminuir as desconfianças e cair em queda livre.

Por Dayane Gomes
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