sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Mapa Astral !



  Faltam dois dias para o fim do ano. Não me faço de rogada, dispo das agonias passadas e invisto-me de toda expectativa. Nem sei porque, afinal sou vítima do controle que detém minha vaidade. Não pulo ondas, sinto-me a própria onda quebrando mais uma vez em lágrimas e felicidade, acho que esse é o entremeado que me consolida. Assinto às meditações, embora vãs, sigo as normas. Preparo o banho para a elevação da minha autoestima, demorado e sem ervas, deixo escorrer até o que me cala. Os enfeites são todos os que aformoseiam meu espírito, eles transparecem nas minhas expressões. Não acredito nas cores, acredito em mim, elas adornam o que posso. Minha esperança ganha na labuta o que conquisto e o meu maná provém do mesmo afã. O que pula em mim é a alegria de estar VIVA. A oração é sempre bem vinda, de gratidão e petições são feitos os cachos das minhas uvas. Manter os vínculos e fazer o bem garantem felicidade ao novo ciclo, quebro o que me devasta. Um brinde a sorte que depende de mim e de você, ao oportuno início de tudo que se pode ser!


Por Dayane Gomes
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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Vale o Clique: À quoi ça sert l'amour? (animação)


  Olá pessoal, no Vale Clique de hoje compartilharei com vocês um vídeo muito simpático que conta as agruras e os contentamentos do AMOR. Quem não deseja o AMOR? Para os protagonistas que amaram ou amam ficam as verdades de seus pontos de vista, para os coadjuvantes que almejam o principal papel fica o anseio dessa descoberta ainda que preconizem a negativa.

  Este vídeo foi realizado por Louis Clichy, diretor, animador e storyboarder. A animação é fantástica e nos possibilita viver a todo instante a emoção de cada personagem. Para acrescentar efeito ao espetáculo, uma primorosa trilha sonora foi adicionada a película na voz dos inesquecíveis Édith Piaf e Theo Sarapo com a maravilhosa a música À quoi ça sert l'amour? o que confere cadência e vivacidade a arte.

   Para vocês que, assim como eu, vivem a encantadora e enigmática questão: Para que serve o amor? Aproveitem algumas respostas. Grande beijo.


Por Dayane Gomes
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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Barulhinho bom: Pomplamoose

  Como hoje é meio de semana e o cansaço começa aparecer, decidi trazer o "Barulhinho Bom" dos californianos do Pomplamoose.
  Este duo, formado em 2008, é composto pelo casal Jack Conte y Nataly Dawn. Ele, com sua imensa criatividade de multi-instrumentista, consegue criar arranjos musicais até por meio de uma percussão improvisada com vasos. Enquanto, ela nos deslumbra com sua voz angelical e singular.

 Com canções que mesclam diversos tipos de sonoridade, a dupla posta em seu canal no Youtube vídeos originais e despretensiosos gravados em seu estúdio caseiro.

  Sem mais, deixo vocês com a inventividade deles...
                                                                                                                         Por  Islayne C.
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Nature Boy (Nat King Cole)

September (Earth,Wind, and Fire)

La Vie en Rose (Edith Piaf)






terça-feira, 27 de dezembro de 2011

EsCaDaRiA...



  Esta semana me sinto assim: pés no céu, cabeça no chão. Faz chuva, faz sol e ainda permaneço no perímetro tencionando a arrumar o que não depende do tempo.Queria dar férias ao meu juízo, sinto a sua necessidade, porém ele é tão inclemente. Procuro com olhos penosos o que quero guardar, poderia colocar tudo no  arquivo incerteza, assim empurraria a gaveta acabando de vez com o suplício.

  Entretanto, o fácil se apresenta difícil e além do mais, ele está sempre acima de mim com olhos arregalados e chicote na mão. Sofro com a ideia do dispensável, sei que, inevitavelmente, ali vai um pouco de mim. Contudo, surpreendo-me com a minha capacidade antes da dúvida ganhar proporção.

  Já vejo em letreiros garrafais de espetáculo: Tola! Você quer organizar uma vida porque a folhinha já propaga a ideia do novo, de novo? É apenas um amanhã! Os hematomas só lhe ensinaram enquanto doíam?
 
  Bem, não creio que a ingenuidade ainda tenha lugar, já faz algum tempo que gira o moinho. Percebo que sempre soube de fato, que só poderei levar o que consigo carregar. Por fim, interrompo o ato e sigo o passo que consegue me firmar.


Por Dayane Gomes
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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Vale o Clique : Diogo G. Ladeira (ilustrações)

  Eu, aleatoriamente, estava procurando algumas imagens de jazz no Google e encontrei uma ilustração que logo me chamou atenção. Tal imagem me levou ao trabalho do designer Diogo G. Ladeira.

 Formado em Design Gráfico pela Universidade Estadual Paulista e trabalhando como ilustrador da Tilibra, Ladeira nos mostra em seus traços vínculos entre a arte e o desenho com enorme versatilidade.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Very Christmas!




   A época natalina é para mim, como acredito que para muitos, uma ocasião de muita alegria. Ela sempre traz a minha memória pessoas queridas e sabores inesquecíveis. Fazer um banquete nunca foi primordial, mas esmerar na feitura do pão a ser compartilhado e ir a igreja prestigiar o aniversariante eram regras cumpridas. Embora a indiferença dos convidados para com o dono da festa seja algo ordinário, seus ensinamentos em contrapartida, por essa ocasião, ganham realce. Isto deveras me acalenta... saber que na balbúrdia antitética do ser subsiste um valor que pode ter desafiado a sua origem. A bondade ganha forma que cintilam olhares, a cortesia que tantas vezes passa despercebida, aparece altiva.Enfim a posição merecida, a felicidade não está a serviço da beleza, esta sim, aparece como escrava da outra, os sorrisos cantam os sentimentos e os sons valsam tonalidades. Por instantes, a realidade se apresenta como sonhada. Se isso tudo é possível, que o elo entre você e eu se mantenha no renascimento de Cristo em nossos corações a cada dia, que por e pela concretização do AMOR, nossa VIDA se REALIZE!

Feliz Natal a todos!


Por Dayane Gomes
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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Barulhinho Bom : She&Him


   Hoje o blog completa um mês e traz na seção "Barulhinho Bom..." a colaboração de uma amiga minha que tem um gosto musical peculiar e digno de apresentarmos por aqui. Portanto, deixo com vocês a sugestão dela...

   O acaso uniu os dois:  Zooey Deschanel e Matt Ward em She and Him. Mesmo sendo atriz, ela escrevia músicas e as deixava gravada num demo. Então, durante as filmagens de The Go-Getter foi apresentada a Ward para fazerem um dueto no filme. E ele, que é produtor e guitarrista, pediu para ouvir as canções que ela havia escrito e ficou encantado com o talento de Zooey. Assim , em 2006 surgiu uma parceria de confiança que deu certo.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Jingle Love, Jingle Love...


  
  
   As luzes e os enfeites já estão por toda parte, os olhos são provocados pela beleza. O mesmo tema encanta e diversifica imagens inéditas, a pressa domina enlouquecida a correria pelos presentes, todos os lugares são ocupados por confraternizações, podem-se ouvir os brindes, as risadas, os galanteios, as surpresas e frustrações do amigo secreto. Somos engolidos pelo excesso, laços são feitos e desfeitos na repetição da mesma época, é preciso tomar parte do brilho, vestir-se de ilusão para acompanhar o banquete. Todavia a possibilidade da verdadeira alegria se concretiza no ato de amar, este que por sua vez personifica o sentido humano também traduz explicitamente o espírito que envolve este momento.

  Já que este instante se propõe a reflexões e renovações, por que afinal não transformamos a redenção num propósito para toda vida? Tome assento, seja grato e solícito, perdoe as lágrimas, liberte as mágoas, ofereça a gentileza e o sorriso, faça do bom-humor uma regra, faça o que for necessário e ainda dobre a esquina, aceite os elogios e os limites, tolere, mantenha a calma e o silêncio, respire, lembre-se da igualdade, levante a flâmula do respeito, não espere a mudança alheia, comece a sua, mantenha o equilíbrio, sinta, mas principalmente VIVA O AMOR!!!


A escolha é nossa.

"... A lição já sabemos de cor
 só nos resta aprender..." Beto Guedes.


Por Dayane Gomes
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Estórias que me envolviam...


  Nos meus tempos pueris, o universo das letras me encantava. Devorava obras literárias como se me alimentasse da minha própria substância, conforme num processo autofágico.

  Pernoitava de livro em livro e me nutria ao sentir cada emoção que aquelas páginas faziam emergir em mim. Bem que eu tentava evitar, me entregando ao sono. Contudo, essas histórias me afloravam um desejo de possuí-las, mesmo sabendo que não eram minhas, não conseguia deixá-las.

  Enfim, sempre que lia estas obras atuava como coadjuvante em passagens narrativas que me faziam vivenciar caminhos por quais nunca imaginei passar. Viajei por todos os lugares do mundo, conheci linguagens e paisagens antes mesmo de descobri-las. E ainda, me deparei com personagens e situações que passaram a fazer parte do meu cotidiano.

  Tais estórias me enriqueceram e afagaram durante anos. Fantasiei ao querer me envolver com letras que me expressassem. No entanto, este enlevo desfez-se com o decorrer do tempo, e elas já não me suscitam mais sentimentos como em outrora. 

  Será que você, folheador de pensamentos, está lendo alguma história que tem te envolvido? Não quer me contar qual é? Quem sabe eu não leia e me encante também... 


Por  Islayne C.
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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Barulhinho Bom : Elo - Maria Rita


  Olá pessoal, minha sugestão para hoje é uma agradável mistura de ritmo e doçura, uma sensualidade desprendida e muita personalidade. Enfim, estou falando de Maria Rita em seu novo álbum, ELO, que conta com algumas regravações como Menino do Rio, Só de você, Nem um dia, entre outras canções inéditas como Conceição dos Coqueiros, Coração a batucar, por exemplo. Maria Rita demonstra em seu 4º álbum, o Elo entre a sua arte e seus admiradores, nos tornando parte dessa encantadora emoção!

   Sendo assim, apresento a vocês esta regravação da música Só de Você, que por acaso gosto muito.E, na voz de Maria Rita assume sua condição inédita e de incansável repetição ao meu coração!
  
  Concedem-me a honra dessa dança?

Por Dayane Gomes
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 Só de Você - Maria Rita


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Eu, eu mesmo e meus devaneios

    O que é mais difícil: Manter a mente em constante produção ou parar de pensar? Pense bem.A primeira opção é um tanto trabalhosa.No entanto, a segunda para mim é impossível.Bem que eu gostaria de suspender minhas ideias por um instante que fosse, obviamente isso não acontece.
    Às vezes, ao folhear pensamentos, minha mente se converge em passado, presente e futuro de modo tão intenso que pareço entrar em uma película totalmente ilógica.Onde me aprisiono entre seres e passagens específicas que não sei mais se são apenas  narrativas  que  arquiteto dentro dos meus devaneios ou circunstâncias reais, passíveis de acontecer. 
  Mas tudo não passa de invencionice da minha cabeça, porque a realidade está exibindo-se voluptuosamente para mim e me obriga a voltar. Só que esses escassos segundos de estímulos psicológicos, habitualmente, são cabais.Mesmo assim não banco a Alice correndo atrás do coelho, ao contrário, tento fugir a fim de evitar que me transforme numa prisioneira do meu próprio Mundo das Maravilhas.
   Ainda há pouco,tentava pensar em coisas interessantes que gostaria de ler , ouvir ou assistir,contudo nada me intrigara ou despertara inquietações.Sobretudo, porque a minha mente age sozinha e, quando menos espero, ela já está envolta em seus próprios delírios que, infelizmente, não têm vez no meu mundo palpável.
   E, finalmente, me tranquilizo ao ler o um trecho do texto de Descartes, O Discurso do Método,no qual contém a famosa frase “Penso, logo existo” .

Por  Islayne C.
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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Bem-me-quer


  Sua importância se deu para mim no início, meio ou fim? Conquistou a minha alma no instante em que me percebi em ti e quando também não me achei ali, desta maneira se deu nossa afinação. Nossa composição aconteceu às gargalhadas, aos prantos, de impropérios proferidos, de silêncio, de benevolência e perdão. Muitos foram  nossos planos, alguns se perderam como nós, outros se fizeram felicidade inopinada. Contigo os momentos não foram vãos, foram sãos, mais e melhores, gratos e válidos. Porque nossas lembranças denotam sabor e mantém a atemporalidade. A minha valentia salienta-se no toque das suas mãos e por elas sinto o afago do ínfimo que sou. Ergo um brinde aos abraços e lágrimas, a propicialidade das cartas e telefonemas, de quando muitas vezes fui consolado na tua ausência, assim também, quando me descobri através da sua busca. Seja por convicções, religião, soluços e júbilo,  estaremos sempre juntos: AMIGO!!!

Por Dayane Gomes
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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Tirando da Estante : Perto do Coração Selvagem


  Este fim de semana foi repleto de ações comemorativas em homenagem à escritora Clarice Lispector, que se estivesse viva completaria 91 anos. Portanto, decidi devanear sobre o livro que mais gosto em sua obra: Perto do Coração Selvagem.

  Neste livro, a escritora explora em cada palavra a identidade da protagonista Joana que vive um dilema provocado pela imposição da racionalidade sobre a sensibilidade:

  “Sim, ela sentia dentro de si um animal perfeito. Repugnava-lhe deixar um dia este animal solto. Por medo talvez de uma falta de estética. Ou receio de alguma revelação...”

 Bem, a personagem não se permitia manifestar essa força devido ao medo de transparecer seus sentimentos ou apenas por não querer ir de encontro com suas convenções sociais.

   E assim, dentre os vários passeios que Joana faz em busca de si mesma, ela descobre-se aprisionada em seus próprios pensamentos e não consegue vivenciar o amor em sua totalidade.

   Enfim, este livro me atrai porque aborda o drama da existência humana, no qual vivemos numa permanente tensão entre a iminência e a frustração de uma realização. Afinal, não sabemos convergir razão e emoção, pois se soubéssemos... não viveríamos “perto”, mas sim “no” coração selvagem da vida.


Por  Islayne C.
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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Prestem atenção em mim...


   Admito que a mão que carrega o estandarte das conquistas é a mesma que realiza o gesto de levantar o dedo indicador na tentativa imperativa de dizer:

 - POR FAVOR, PRESTEM ATENÇÃO EM MIM!!! Afinal, estamos no século XXI, fazer parte do grupo na era da globalização é um sonho de consumo. Desejo os holofotes da importância, do destaque, da falsa modéstia. Esbravejo minha independência na dependência de outros. O que faço há muito já se perdeu da sua essência, tomo como ponto de partida ser agradável aos olhos de quem vê. Na solidão que não me apavora grita uma voz que diz: APAREÇA! Em um mundo cada vez mais veloz e atual é imprescindível ser notado, esse objetivo de tornar-me pessoal e acessível detona minha impessoalidade, minhas convicções são arrastadas. Com teimosia derramo a minha superfície, já que, o tesouro ainda está guardado, ele não emerge facilmente. A minha agonia é sucumbir à mistura, esta lúgubre alternativa me parece única. Desta maneira, minha voz vai ecoando esse ensaio divergente , vou revelando-me aos poucos e aos tantos, indo até a baliza!

Por Dayane Gomes
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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Vale o Clique : Porcelain Unicorn



  Hoje, apresento o curta-metragem dirigido por Keegan Wilcox: Porcelain Unicorn. Este curta foi selecionado pelo diretor RidleyScott (Thelma & Louise, Gladiador e O Gângster) como ganhador do concurso Philips Parallel Lines -Tell It Your Way, entre mais de 600 concorrentes.
 
   Com apenas 3 minutos de duração e gravado numa Canon5D, a obra conta de forma comovente a história de duas crianças durante o período da Segunda Guerra Mundial.

  Assista e perceba que apesar dos entraves propostos pela vida, a pureza de um gesto solidário supera qualquer tormenta latente.


Por  Islayne C.
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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Existe um universo que grita dentro de cada um


    Aristóteles, em seu estudo sobre a política humana, fala que o homem é um animal político no sentido natural de organização social.Assim ,o filósofo apresenta um desenvolvimento continuado para cada um de nós.

     Bem, a todo o momento sou envolvida pelas pessoas do meu convívio social. E, ainda assim, me pega de sobressalto o fato de que cada pessoa tem um universo que grita dentro de si e que ecoa sobre mim de maneira intensa.

    Muito embora, não seja um ás das relações interpessoais até porque já me esqueci dessa capacidade de admitir esta ação recíproca de mundos. Eventualmente, tenho a satisfação em topar em indivíduos admiráveis, que seja pela mútua identificação e compreensão emocional ou pela fugaz falta de tino, me consentem por um breve momento confrontar a minha psique com a de outrem.

    E assim, nestes momentos nos quais me empolgo com as divergentes opiniões, prismas e modos de vida... sinto a extraordinária sensação de me recriar, mas sem conter o irreprimível desejo de ser eu mesma.

   Desse modo, ainda que subconscientemente, transformamo-nos uns aos outros, simbioticamente.E por consequência, algumas pessoas conhecemos em um curto espaço de tempo, perduram em nossas lembranças e nos ajudam a encaixar as peças que faltam no quebra-cabeça da vida.

Por  Islayne C.
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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Assinale a alternativa...



   Cumprimentar o dia, a vida, você e os outros. Ser educado por obrigação. Iniciar a segunda-feira querendo que seja sexta-feira. Viver cada dia como o único que é. Tomar café. Saborear um café. Adornar-se. Vestir qualquer roupa. Fazer uma prece de gratidão e pedir a Benção. Achar que é a única pessoa atrasada no mundo e que tudo de errado acontece com você. Ter cinco minutos reflexivos. Ter cinco minutos para xingar o trânsito e o resto. Ser cordial e abrir um sorriso. Emburra-se, porque afinal está cheio de problemas. Analisar soluções. Irar-se com suas limitações. Conversar pelo menos com dois amigos, dividir as mazelas, gargalhar e manter sua visão no prumo. Almoçar, falar ao telefone, fazer anotações porque tempo é dinheiro. Apreciar o almoço e ter tempo para ele. Organizar-se. Indisponibilizar-se. Perder as estribeiras. Ganhar um afago. Dar um afago. Sentir-se útil. Sentir-se inábil. Permitir. Prantear. Resignar. Confiar. Agastar. Entusiasmar. Odiar. Perdoar. Vingar. Ser bobo. Ser arguto. Ávido. Plácido. Solidão. Liberdade. Criar. Conhecer. Seja qual for a sua escolha fica a dica do poeta, que sabiamente afirmou:

“Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!”

ASSUMA!!!


Por Dayane Gomes
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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Vale o Clique : Vida Maria (animação)

  O “vale o clique” de hoje, traz o premiado curta-metragem Vida Maria. Com o auxílio da técnica 3D, esta animação do diretor cearense Márcio Ramos destaca as fases da vida de Maria José, uma menina de 05 anos, que começa a descobrir o universo das letras. Contudo, sua realidade a faz largar os estudos e a condiciona viver em um ciclo de pobreza difícil de se vencer.

 Vida Maria, é uma obra tocante e com roteiro que traduz a realidade brasileira, sobretudo, a da população rural, que devido à sua necessidade de sobrevivência tem baixas expectativas em relação a sua formação acadêmica.

   Alguns prêmios : 10a. Mostra Tiradentes (MG) Melhor Filme Júri Popular/ Entretodos – Festival de Direitos Humanos – Melhor Filme / Animamundi – Prêmio Especial dos Diretores do Animundi – 2º lugar Melhor Primeira obra e Animação Brasileira. /Festival de Cine de Huesca – Espanha/ Animotion – Romênia.

  Enfim,  assista e julgue se esta é realidade de apenas mais uma ou de muitas Marias....

Por  Islayne C.
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Vida Maria (Ceará, 2006)

Vida Maria from Fernanda Guizan on Vimeo.

*imagem retirada do viacq.com

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Roda Gigante

    
   Está chovendo! Essa circunstancialidade me traz à memória o que chamo de ciclo. A estabilidade ansiada inebria, a comodidade se mantém de pé até a chegada do revés. A arrogância sofre o embate de um controle que não têm pertencentes. Expectativas e incertezas são sintomas de recomeço. Boa parte do caminho é conhecida, mas então por que a hesitação? O inesperado pode ser aprazível, ele já fora algumas vezes. A sensação de que podia ter sido melhor será sempre uma sombra, resignada, mas uma sombra. O fato é que nada poderá ser refeito e se o que temos agora é fruto do que a pouco ocorreu, isso é tudo que nos resta: AVANTE E SEMPRE!!!

Não posso me negar à genialidade de Chico Buarque, em sua canção RODA VIVA:

“... A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá...

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração..."

VAMOS NOS DIVERTIR?


Por Dayane Gomes
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Roda Viva



quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Folheando recordações

   Essa semana estava jogando fora alguns papéis antigos e me deparei com meu álbum de fotos. Ao folhear estas fotografias, tive uma sensação de não reconhecer mais aquele sorriso pueril e o olhar esperançoso. Sabe aquela impressão que "apesar de estar ganhando coisas pelo caminho, você perderá outras"? Quero deixar claro que não tenho medo de mudanças, pois é melhor vivê-las do que ter uma rotina estática. Apenas gosto de manter o ar nostálgico...
  Enfim, não sei ao certo, mas acho que é uma dessas crises de idade. Muito embora, eu ainda não esteja tão perto da casa dos 30. Talvez o fato do ano estar  se findando , seja o fator que tenha desencadeado minha  introspecção,já que sempre tenho uma certa melancolia quando penso o quão os anos passam injustamente depressa.Entretanto, como diria o filósofo Platão: "o tempo é a imagem móvel da eternidade imóvel".

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Barulhinho bom: Lenine

Bom dia!

    O "Barulhinho Bom" de hoje apresenta um notável um músico brasileiro: Lenine , um pernambucano de muitas influências musicaisCantor, compositor, arranjador, escritor, letrista... Enfim, um verdadeiro artista da palavra. Diante da nossa fragilidade encasulada na aparente soberba, muitas são as inquietações do ser e assim percebemos a necessidade de equilíbrio em momentos que nos faltam controle. Em sua música Paciência, a excelência da obra exalta seu criador.

"Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara..."

sábado, 26 de novembro de 2011

Fugindo da mesmice: Ben L'oncle Soul

  Como de costume, a segunda-feira exala monotonia por todas as superfícies. Infelizmente, nos deixamos inebriar pela apatia e nosso estado de ânimo parece colorir-se de cinza. E, justamente, neste ímpio momento reproduzimos a famigerada frase: “Ah, se a segunda não existisse...”. Entretanto, não há nada a fazer, pois se ela não existisse toda esta aversão se voltaria contra às terças. Portanto, tente escapar dessa mesmice...

  Minha sugestão? Música afugenta a inércia. Sendo assim, sugiro o cantor francês Ben L’oncle Soul. Descoberto pelo MySpace, ele foi integrante de um coral gospel chamado Fitiavana Gospel Choir, com quem chegou a gravar em 2004.Porém, foi só em 2008 que teve a oportunidade de assinar contrato com o selo da Motown na França.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Jornada




Bom dia!!!

         Ao romper à alva, tento vencer a fadiga, procuro o que ainda não sei me esforçando para não sucumbir a vontade de ficar estatelada.Ergo a fronte duvidosamente, dou uma olhadela e considero que já é hora,  os ponteiros insistentes clamam, no espelho enxergo toda a minha humanidade, cubro – me de singeleza e tomo goles de coragem, faço uma prece agradecendo por mais uma vez ter motivos, ajeito a capanga e parto sem receios. A porta que se fecha estende meus olhos para o mesmo e novo, piso o pasto, sinto o astro, me farto dos cheiros, escuto o que nunca ouvi, posso sentir o toque do imperceptível, sinto a contração no rosto, assim vou seguindo com a expectativa apenas de laborar entusiasticamente e manter a dignidade do espírito.

           Aproveitem  a sexta...

Por Dayane Gomes
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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Vale o Clique : Steve McCurry

     Nesta seção do blog, compartilharemos links interessantes... Afinal, falaremos de outros assuntos sobre os quais possamos refletir e descobrir novas fontes de inspirações.
      
     Então, neste primeiro “Vale o clique” , como sou aficionada por fotografia, vou postar sobre Steve McCurry. Aos que não conhecem o seu trabalho, ele é um fotógrafo norte- americano, que ficou mundialmente famoso na década de 80 com o retrato da menina afegã
 Tal retrato foi tirado no período da guerra Soviética no Afeganistão.Fato que forçou muitas crianças órfãs a se refugiarem no Paquistão, sem nenhuma assistência. E ao encontrar estes olhos inquietantes, McCurry registrou a imagem mais reconhecida da história do fotojornalismo

Voo

   O que cerceia minha amplidão desata meus pés e ata minhas mãos... meus pensamentos são livres  porque estão guardados, são velozes e despretensiosos como folhas ao vento, mas hesitam na possibilidade de exposição. Vivem esse dilema, ser cativos da sua liberdade. Minhas mãos estão aptas e aflitas para praticá-los, ainda assim são cercados por questionamentos. Um cadinho de impulso é o que necessito, me levar pelo que sou tomada, permitir o sopro vivo e as batidas aceleradas, três longos segundos são o que conferem minha certeza para explanar minhas inquietações. Por isso peço permissão para tirar minha licença, diminuir as desconfianças e cair em queda livre.

Por Dayane Gomes
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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Postergar!

  Sempre quisemos ter um blog.Contudo, nunca colocamos em prática devido às nossas atribulações.Agora, decidimos ir adiante e fazê-lo.Portanto, iniciarei as divagações com um texto que é até apropriado para essa nossa demora em criar um.

Minha palavra de ordem é... Postergar!

   Sim, postergar do latim postergare. Não sei se isso é um valor intrínseco a todos, contudo, essa disposição para adiar algo é uma peculiaridade evidente em mim. Às vezes, ela age sem que eu perceba. É só estar atrelada à alguma atividade que, de repente, surge silenciosamente uma vontade de deixar as coisas para outro dia...
   Tal instabilidade é contrariamente simétrica à altura da coibição. Enfim, se percebo que não sofrerei censura pelo meu simples “deixa para outro dia”, eu realmente deixo. O grande dilema é que ao postergar, por vezes, sinto que tenho me tornado a sombra do que deveria ser.
     Pode até ser um mero achismo meu, mas talvez você nunca compreenda a minha palavra ordem. Todavia, o novo me faz querer colocar esta minha tendência de lado. Afinal, toda aquela expectativa e inquietação que a novidade traz é extasiante.
    Porém, como bem diz a letra da banda Los Hermanos: “Todo carnaval tem seu fim”.... E,lamentavelmente, toda novidade também e seu fascínio se dissipa no ar sem demora.
     E você, sabe me dizer qual é a sua palavra de ordem?


Por  Islayne C.
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